A União Europeia é um grupo de 27 países da Europa.

Estes países uniram-se para tornar a vida das pessoas melhor, mais fácil e mais segura. Comprometeram-se a colaborar e a entreajudar-se.

A ideia de criar a União Europeia surgiu
após as duas grandes guerras na Europa.
Alguns países europeus perceberam que
seria melhor trabalhar em conjunto
do que lutar entre si. 

Objetivos e valores da União Europeia 

Todos os países da União Europeia trabalham em conjunto
para garantir que:

• existe paz na Europa,
• as pessoas têm uma vida boa,
• todas as pessoas têm os mesmos direitos e ninguém é excluído,
• todas as línguas e culturas
  são respeitadas,
• a economia europeia é uma economia forte
  e os países usam a mesma moeda
  para fazer negócios uns com os outros.

Os países da União Europeia
partilham alguns valores importantes.
Por exemplo, trabalham para garantir que todas as pessoas são tratadas da mesma forma
e que os seus direitos são respeitados. 

A paz na Europa 

Depois da criação da União Europeia,
não houve mais guerras entre os países
que fazem parte da União Europeia.
Graças à União Europeia
todos os países europeus colaboram em paz.

Curiosidade 

 Em 2012, a União Europeia ganhou um prémio muito importante,
o Prémio Nobel da Paz.
Este prémio foi atribuído à União Europeia
por assegurar a paz na Europa.

Para fazer parte da União Europeia,
um país deve:

• Concordar com todas as leis e valores
  da União Europeia.
• Garantir que estas leis e valores
  são respeitados.

Este processo pode demorar muito tempo.

Neste momento, há alguns países a tentar aderir à União Europeia.
Estes países são:

• Albânia
• Bósnia-Herzegovina
• Macedónia do Norte
• Moldávia
• Montenegro
• Sérvia
• Turquia
• Ucrânia

Para fazer parte da União Europeia,
esses países têm de trabalhar
para adotar as leis e os valores
da União Europeia.

Os critérios de adesão à União Europeia, conhecidos por Critérios de Copenhaga, foram definidos no Tratado da União Europeia (TUE) e entraram em vigor em 1993.

De acordo com este tratado, qualquer pais europeu que respeite os valores da UE e se comprometa a promovê-los pode pedir para se tornar membro desta organização.

Critérios de Copenhaga 

o país deve possuir 

• Instituições estáveis que garantam a democracia, o Estado de direito, os direitos humanos e o respeito e a proteção das minorias.
• Uma economia de mercado viável.
• Capacidade de fazer face à pressão concorrencial e ´às forças de mercados da UE. 
• Capacidade para assumir as obrigações decorrentes da adesão, incluindo a capacidade de aplicar eficazmente as regras, normas e políticas, isto é, a legislação da UE (o acervo) e a adesão aos objetivos da união política, económica e monetária. 

Como funciona o processo de alargamento?

Um país pode tornar-se oficialmente candidato uma vez que atenda aos critérios políticos, económicos e de reforma básicos. Poderá então iniciar negociações formais nos 35 capítulos que abrangem as várias áreas políticas da UE. Assim que as negociações e as reformas forem concluídas, um Tratado de Adesão é finalizado, e deve ser ratificado por todos os atuais Estados-Membros da UE e pelo próprio país antes que este possa aderir à UE.

Qual é o papel do Parlamento?

Os eurodeputados debatem e votam em relatórios de progresso anuais para cada país, o que constitui uma oportunidade para identificar as áreas de maior preocupação.

A aprovação do Parlamento também é necessária antes que um país possa aderir à União.

De que forma a situação evoluiu nos últimos anos?

A Comissão Europeia publicou o seu Documento de "Estratégia de Alargamento" a 6 de fevereiro de 2018, onde cita 2025 como uma data indicativa de adesão para a Sérvia e o Montenegro. Os representantes da Comissão discutiram a estratégia com os eurodeputados durante um debate em plenário em Estrasburgo no mesmo dia.

Os eurodeputados acolheram favoravelmente a estratégia, mas frisaram a necessidade de reformas por parte dos Balcãs Ocidentais.

Curiosidade sobre os processos de alargamento 

Durante uma cimeira UE-Balcãs Ocidentais em Brdo pri Kranju, na Eslovénia, a 6 de outubro de 2021, os líderes da UE reiteraram o seu apoio a esses países e definiram uma série de iniciativas para impulsionar a região.
O Parlamento continua a apoiar a adesão dos países dos Balcãs Ocidentais à UE. Numa resolução adotada em junho de 2020, os deputados instam a UE a fazer mais para tornar o processo de alargamento a estes países um sucesso.
Anteriormente, numa resolução adotada em outubro de 2019, o Parlamento exprimiu o seu descontentamento pelo facto de a Albânia e a Macedónia do Norte não terem podido iniciar as negociações de adesão, salientando que o processo de alargamento desempenhou um papel decisivo na estabilização dos Balcãs Ocidentais.

O espaço Schengen 

A União Europeia criou o «Espaço Schengen».

O espaço Schengen é um espaço sem fronteiras,
onde as pessoas podem viajar fácil e livremente de um país para o outro.
Quando atravessam a fronteira para outro país,
as pessoas não são controladas.

Graças ao espaço Schengen, é mais fácil para as pessoas
fazer uma viagem de trabalho ou de lazer.

O Espaço Schengen foi criado em 1985.
Atualmente, 23 dos 27 países da União Europeia
fazem parte do Espaço Schengen.

Estes países são:

• Áustria
• Bélgica
• Croácia
• Chéquia
• Dinamarca
• Estónia
• Finlândia
• França
• Alemanha
• Grécia
• Hungria
• Itália
• Letónia
• Lituânia
• Luxemburgo
• Malta
• Países Baixos
• Polónia
• Portugal
• Eslováquia
• Eslovénia
• Espanha
• Suécia




Também há 4 países que não pertencem à União Europeia
mas que fazem parte do Espaço Schengen:

• Islândia
• Listenstaine
• Noruega
• Suíça

Isto significa que as pessoas podem viajar fácil e livremente
de um destes países para outro.
Isto significa que é mais fácil visitar qualquer um destes países para trabalhar ou fazer turismo. 

• A Comissão Europeia:
  as pessoas que trabalham na Comissão Europeia
  sugerem as leis da União Europeia.

• O Parlamento Europeu:
  as pessoas que trabalham no Parlamento Europeu
  são eleitas por todos os cidadãos da Europa
  para defender os seus direitos.

• O Conselho da União Europeia:
  as pessoas que tomam decisões
  em cada país da União Europeia
  juntam-se e formam
  o Conselho da União Europeia.

• A história da UE, a mais avançada forma de integração económica no mundo (UEM), remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial e à vontade de evitar um novo conflito entre os países, e foi-se construindo à medida que novos Estados membros foram aderindo: de 6 países fundadores, em 1958, passou-se a 27 Estados-membros, em 2020, após a saída do Reino Unido.
• O sucesso da consecução dos ODS depende, não apenas do compromisso dos governos, mas também de outros atores, como as universidades, as empresas, os órgãos públicos, as cidades e a sociedade civil.
• Os ODS são, no atual sistema económico globalizado, fundamentais para a atenuação das desigualdades de desenvolvimento, para a erradicação da pobreza e para a promoção do desenvolvimento económico, social e ambiental a nível global até 2030.
•  As maiores fragilidades da UE no cenário mundial assentam no baixo grau de integração política, na inexistência de uma união bancária, na falta de uma verdadeira política externa e na elevada dependência energética face ao exterior.
• As grandes oportunidades da UE no contexto internacional são o reforço contra ameaças externas, o aumento das oportunidades económicas, a liberdade de circulação de pessoas e a existência do visto Schengen e a proteção dos direitos humanos.
• O processo de integração da UE conheceu, desde a sua fundação, cinco décadas de sucesso e a UE recuperou o seu papel de destaque no cenário internacional, sendo, atualmente, um dos maiores blocos económicos mundiais.