A Globalização

O que é a globalização?

Por palavras minhas: É um processo de expansão económica, politica, social, ambiental e cultural a nível mundial. 

Conceito do livro (G12 - 12 ano. Ricardo Pinho, Simone Oliveira): Processo complexo e multidimensional, na medida em que envolve diversos atores e abrange diversas esferas ( economica, social, politica, ambiental e cultural), assente na progressiva interdependência entre países e povos. Resulta da redução dos custos de transporte e de comunicação e da progressiva eliminação de barreiras à circulação transfronteiriça de bens, serviços, capitais e conhecimentos pessoais. 

O conceito de globalização não é consensual. No entanto, conseguimos destacar algumas características comuns às diferentes aceções de globalização:

  • É um processo que se desenvolve à escala mundial;
  • Assenta na crescente interligação e interdependência entre estados, organizações e indivíduos, tanto no plano econômico, como no plano não econômico;
  • Pressupõe a desterritorialização;
  • Tem como cerne o desenvolvimento tecnológico. 

As causas da globalização

  • Para a globalização contemporânea, têm contribuído, conjugadamente, um conjunto de fatores.

Fatores da globalização:

  • Expansão do comercio internacional;
  • Avanços tecnológicos;
  • Desenvolvimento do capitalismo financeiro;
  • Transformações sociopolíticas;
  • Alterações nos processos produtivos.

As principais dimensões da globalização 

https://pt.slideshare.net/manuela3016/1-globalizao
https://pt.slideshare.net/manuela3016/1-globalizao

Os grandes atores da globalização 

  • Estados-nação;
  • Empresas transnacionais  (ETN) - Principais motores da globalização económica; 
  • Organizações internacionais - Governamentais (OIG), Não governamentais (OING);
  • Indivíduos/sociedade civil. 

Vantagens e desvantagens da globalização

Vantagens

O aumento do ritmo e frequência das trocas entre países é possível graças às melhorias nos transportes e das tecnologias de comunicação. Barreiras de tempo e espaço desaparecem, e caídos estes obstáculos, as empresas ganham acesso a mercados maiores e novas oportunidades. Outra vantagem consiste na redução de custos, o custo médio dos produtos baixa e a produção pode ser descentralizada. Os produtos chegam a pontos no mundo onde antes não parecia possível. Globalização também significa um aumento do comércio. Avanços tecnológicos alteraram a forma como hoje se comunica, com acesso a informações em poucos minutos. O acesso ao conhecimento é maior, a divulgação mais fácil e isso permite que mais pessoas possam beneficiar de novas descobertas científicas, ou de inovações tecnológicas.

De uma perspectiva financeira, é inegável que a globalização é benéfica. Os investimentos são mais fáceis e alcançam regiões distantes. Também permitiu o início da utilização de novos instrumentos financeiros, para empresas e até para governos, integrando diferentes sistemas bancários, criando um sistema bancário global. 

Desvantagens

Do outro lado, podemos referir que a globalização veio intensificar problemas que já existiam num sistema capitalista. Alguns teóricos chegam a afirmar que a globalização afirma o capitalismo e os seus valores, tentando torná-los dominantes no mundo. Um processo que beneficia em termos económicos os países desenvolvidos em relação aos países em desenvolvimento, originando um sistema de dependência e subordinação. Com o comércio livre, as multinacionais que apresentam preços mais baixos para seus produtos, com a destruição ou absorção das empresas locais.

Muitos culpam a globalização pela crise financeira de 2008 que começou nos Estados Unidos e rapidamente alastrou para a Europa e para o resto do mundo com consequências muito graves.


Exemplos de globalização 

  1. A Ikea e a adaptação ao mercado nipónico.
  2. As redes sociais.
  3. A adaptação do Citroen C3 aos mercados indiano e sul-americano.
  4. O mercado de ações de Wall Street e a importância das suas cotações.
  5.  A Netflix e a personalização dos serviços.

                                                                                                                                                                https://exemplosde.com/20-exemplos-de-globalizacao/#:~:text=Aqui%20est%C3%A3o%20algu

                                                                                                                                                                                                                                                        Manual G12 - 12ano, Geografia C. 




Eastpak

Trabalho sobre a marca Eastpak

produto: Mochila

A Eastpak é uma marca popular de mochilas, malas de viagem, estojos e roupas, produzidas pela companhia VF corporation, uma das maiores companhias no mundo do vestuário.

É uma marca inspirada na juventude.

Os produtos Eastpak começaram a ser vendidos na Europa em 1986 mas o ano da sua fundação foi em 1952 nos Estados Unidos.

Com Monte Goldman, esta marca conseguiu o seu primeiro contrato militar. Fê-lo pela fabricação de sacos militares de alta qualidade, mochilas e equipamentos de segurança para o Exército dos EUA.

A Eastpak desenvolve uma gama de malas destinada aos estudantes à procura de novidades, utilizando materiais robustos que garantem a resistência e a duração dos produtos. A Eastpak foi a primeira marca a utilizar cores vivas e estampados extravagantes para os seus modelos. 

Alguns produtos da marca

https://www.eastpak.com/pt-pt/

Trabalho sobre uma notícia

 

trabalho de dia: 03-10-2023


Na passada Quarta-feira dia 27 de Setembro de 2023, pelas 21:30 assisti à notícia apresentada a cima. Onde Seis jovens acusam as nações de violação de direitos humanos por não combaterem alterações climáticas, num caso sem precedentes.



Mais sobre a notícia

Os seis jovens argumentaram que a ambição climática dos países acusados, incluindo Portugal, é insuficiente para proteger os seus direitos fundamentais, incluindo o seu direito à vida, e o seu direito ao seu bem-estar físico e mental.

Questionada pela Lusa se os pressupostos para a queixa se mantêm, dado que já se passaram dois anos desde que a apresentaram, a jovem Catarina Mota afirmou numa resposta escrita que sim, e acrescentou: "O nosso argumento está a ficar mais forte à medida que os impactos se agravam".

Para a audição de quarta-feira a jovem antecipa que os seis irão informar o TEDH, em Estrasburgo, sobre a forma como os seus direitos estão a ser violados pelos 32 governos.

"Esperamos ter uma audiência bem-sucedida. Esperamos que os juízes façam o que é correto e nos protejam. Esperamos que a sentença seja proferida dentro de seis a 12 meses", disse Catarina Mota".

Otimista, a jovem acrescentou que a expectativa é a de que os juízes reconheçam a importância do caso. E que reconheçam "que os governos europeus têm de fazer muito mais do que aquilo que fazem atualmente".

Martim Duarte Agostinho, 20 anos, outro dos seis jovens portugueses que protagoniza a ação inédita, disse que cada pessoa tem formas diferentes de lutar por aquilo em que acredita, que a forma que escolheram tem grande impacto, e garantiu que na generalidade os jovens estão preocupados com o futuro e estão prontos para lutar.

"Na Coreia do Sul, na Rússia, em Vanuatu e noutros países, muitos jovens estão a usar o poder da lei para responsabilizar os governos. Sabemos que a litigância climática é já uma fronteira desta luta. Com a crise climática a causar estragos, pensamos que haverá cada vez mais casos a surgir em todo o mundo", afirmou o jovem".



A minha opinião sobre a notícia

Primeiramente, acho incrível a maneira como jovens se juntam para fazerem parte da maior ação climática que ocorre na justiça. Honestamente, faz-me ter esperança numa sociedade melhor, uma sociedade que luta pela vida.

O caso vem já desde 2020 e nesta quarta-feira (dia 27) chegou a altura da acusação e chegou a vez dos jovens exporem os seus argumentos. Participam de uma audiência que se centra em dois factos.

  1. Os governos têm de respeitar o acordo de Paris.
  2. Os governos têm de limitar o aumento da temperatura global.

Nos dias em que vivemos as alterações climáticas bem visíveis são uma violação dos direitos humanos fundamentais que o estados têm a obrigação de proteger. Sinto que existem imensas pessoas que não têm bem a noção da gravidade da situação e não percebem que a ineficácia dos diversos países põe em causa o direito ao bem estar físico.

O aumento das temperaturas ao longo do tempo está a mudar os padrões climáticos e cada vez mais a perturbar o equilíbrio da natureza. o que representa imensos riscos para os seres humanos e todas as outras formas de vida na terra.

As alterações climáticas tornaram-se a maior ameaça ambiental do século. O aumento da temperatura média da Terra é um dos alertas.

É um tema bastante preocupante, logo, acho bastante importante está notícia e a força que estes 6 jovens têm para fazer a mudança e tentarem garantir uma melhor qualidade de vida.

Na minha opinião é uma ação que pode acelerar rapidamente a diminuição das alterações climáticas. Acredito que este caso pode vir a mudar o mundo.

"Em abstrato, não é nada claro que os seis jovens portugueses venham a ganhar o caso", mas "o processo já é uma vitória".

                                                                                                                      Armando Rocha

                                                                                             Professor auxiliar na Universidade Católica



O que é o Acordo de Paris?

Acordo de Paris: O Acordo de Paris é um documento, assinado em 2015 por 195 países, que tem como objetivo principal a tomada de medidas para lidar com as alterações climáticas. Esse acordo afirma o compromisso entre os países de lutar para que o aumento da temperatura média do planeta fique abaixo de 2 ºC dos níveis pré-industriais. Para garantir o sucesso do acordo, cada país participante construiu os seus próprios compromissos.


Consequências das alterações climáticas

  • Escassez de água potável;
  • Aumento das inundações e do nível do mar;
  • Insegurança alimentar;
  • Aumento da seca;
  • Extinção de animais;
  • Saúde humana. 


Dimensão da notícia

  • Ambiental;
  • Econômica;
  • Social;
  • Política.


A primavera árabe

A primavera árabe

A primavera árabe é o nome dado à onda de protestos, revoltas e revoluções populares contra governos do mundo árabe que eclodiu em 2011. A raiz dos protestos é o agravamento da situação dos países, provocado pela crise econômica e pela falta de democracia. A população sofre com as elevadas taxas de desemprego e o alto custo dos alimentos e pede melhores condições de vida. 


Países envolvidos 

https://fazendohistorianova.blogspot.com/2012/10/primavera-arabe.html
https://fazendohistorianova.blogspot.com/2012/10/primavera-arabe.html


A primavera árabe caracteriza-se como uma onda de revoluções e de protestos que aconteceram no norte do continente da África e no Oriente Médio, na qual a população foi para as ruas com o objetivo de reivindicar melhores condições de vida e para tentar derrubar os ditadores.

A onda de protestos da Primavera Árabe teve início na Tunísia e também ficou conhecida como a Revolução de Jasmin. Pode dizer-se que o grande motivo deve-se ao descontentamento da população perante o regime de ditadura. A onda de protestos teve início em dezembro do ano de 2010 e só terminou a 14 de janeiro do ano seguinte, quando depois de 24 anos no poder, o ditador Ben Ali caiu.

O marco inicial da onda de protestos na Tunísia foi quando Mohamed Bouazizi, um jovem que se sustentava através da venda de frutas, revoltado com as condições de vida do país em que morava, o jovem acabou por atear fogo ao seu próprio corpo, o que atingiu diretamente a população originando a sua revolta.


Impactes do protesto nos outros países

Na Líbia, a Primavera Árabe ficou conhecida também como a Revolução Líbia ou Guerra Civil Líbia, teve como objetivo principal derrubar a ditadura de Muammar Kadhafi. Além disso, a intervenção das forças militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte também foi outro marco desse confronto. Após intensos confrontos, o ditador Kadhafi acabou por ser morto, em outubro de 2011. A Primavera Árabe na Líbia acabou por ser considerada uma das revoluções mais sangrentas de toda a onda de protestos.

No Egito, este episódio ficou conhecido como Revolução de Lótus. Os protestos tiveram início no dia 25 de janeiro do ano de 2011, e foi marcado pela luta contra a ditadura de Hosni Murabak. A revolução durou apenas um mês, terminou no dia 11 de fevereiro.

Na Argélia, a Primavera Árabe tenta derrubar o presidente Abdelaziz Bouteflika, que está no poder há 12 anos.

Na Síria, a onda de protestos ainda está em curso. A população luta para derrubar Bashar al-Assad, já que a sua família está a exercer a ditadura há cerca de 46 anos. Desde que o governo iniciou o processo, estima-se que mais de 20 mil sírios já morreram.

Em Bahrein, a onda de protestos tenta derrubar Hamad bin Isa al-Khalifa, que está no trono há cerca de 8 anos.

Em Marrocos, a situação é diferente, já que não tinha como objetivo colocar fim ao poder do seu rei, mas sim diminuir as atribuições e poderes do mesmo. Parte das reivindicações da população, foram atendidas pelo rei Mohammed VI, mas ainda hoje, a insatisfação é grande.

No Iêmen, a onda de protestos procurava acabar com a ditadura de Ali Abdullah Saleh, o que veio a acontecer em novembro de 2011. Apesar de ter sido uma pacífica transição, ocorreram muitos conflitos e houve muita repressão por parte do governo.

A Jordânia, foi um dos últimos países que sofreu a influência da Primavera Árabe. Os protestos e revoltas começaram a ocorrer a partir do segundo semestre do ano de 2012, e tinham como objetivo principal a derrubada do rei Abdullah II.


Síntese

Podemos resumir então, que a Primavera Árabe refere-se a uma onda de protestos que aconteceram e ocorrem ainda no 'mundo árabe', ou seja, nos países que compartilham a região do islamismo e a língua árabe.

O descontentamento da população já estava em destaque, mas acabou por se intensificar devido ao aumento da taxa de desemprego e da falta de oportunidade para os mais jovens, bem como a insatisfação relativamente ao poder.

 Trabalho de aula - página 25

1.1- Exponha, com base no documento A, as oportunidades e os riscos resultantes do movimento de globalização retratado no texto.

Oportunidades: A partilha possibilitou avanços ao nível do respeito pelos direitos humanos e mecanismos de defesa da cidadania. Foi também algo positivo, pois permitiu a expansão a nível cultural e a ligação a outras culturas, através da rede social Facebook.

Riscos: Probabilidade do aumento dos conflitos e acentuação da vulnerabilidade do país

Curiosidade- filmes sobre a globalização 

Visto em aula

A Economia da Felicidade (The Economics of Happiness with Portuguese subtitles): O filme promove a reflexão sobre as escolhas econômicas que impactam não apenas o crescimento financeiro, mas também o bem-estar das comunidades e a saúde do planeta.

Visto por mim e achei interessante 

Babel 2006: O filme aborda temas como incompreensão cultural, isolamento, consequências imprevistas de ações individuais e as complexidades da comunicação humana.

(Achei um filme muito interessante e bastante emotivo. Aborda temas relacionados com a exclusão social, que para mim é um tempo muito importante, pois infelizmente é muito vivido atualmente.) 

Resumo final sobre a globalização 

https://geografianaminhavida.blogspot.com/2016/06/globalizacao.html
https://geografianaminhavida.blogspot.com/2016/06/globalizacao.html

Com o fim da Guerra Fria, a ordem mundial deixou de ser bipolar e passou a ser multipolar (sistema mundo policêntrico).

No atual sistema mundo, os países desempenham diferentes funções na economia-mundo, podendo classificar-se em países centrais (que constituem o designado arquipélago-mundo), países semiperiféricos e países periféricos.

A globalização contemporânea assenta na crescente interligação e interdependência entre Estados, organizações e indivíduos, tanto no plano económico, como no plano não económico.

As principais causas da globalização são a expansão do comércio internacional, os avanços tecnológicos, o desenvolvimento do capitalismo financeiro, as transformações sociopolíticas e as alterações nos processos produtivos.

As principais dimensões da globalização são a económica, a financeira, a política, a cultural, a ambiental e a demográfica.

Os grandes atores da globalização são os Estados-nação, as ETN, as organizações internacionais e os indivíduos / sociedade civil.

As ETN são os principais motores da globalização económica, ao organizarem a produção à escala global e ao distribuírem os recursos de acordo com o princípio da maximização do lucro.

A globalização apresenta um conjunto de oportunidades e riscos, não é espacialmente isotrópica e nem sempre é uma realidade para todos os indivíduos, comunidades e países.

No final do século XX, foram adquirindo expressão diversos movimentos sociais críticos à globalização, tendo ganhado destaque os processos de relocalização económica e de globalização.

O termo globalização é utilizado para mostrar como as culturas locais absorvem alguns aspetos da cultura global, enquanto mantêm as suas características diferenciadoras.

Pequeno vídeo com uma breve explicação sobre o tema


Lista de trabalhos que devem constar no portfólio

Pedido pela professora

  • Conceito de globalização;
  • Exemplo do produto global;
  • Trabalho de aula;
  • TPC do dia 29/9 - Notícia global(dimensões);
  • Primavera Árabe - Investigação.


Adicionado por mim

  • As causas da globalização;
  • Fatores da globalização;
  • As principais dimensões da globalização;
  • Os grandes atores da globalização;
  • Vantagens e desvantagens da globalização;
  • Exemplos de globalização;
  • Trabalho de aula - página 25;
  • Curiosidade- filmes sobre a globalização;
  • Resumo final sobre a globalização.
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